Primeiro considerar a subestação e seus inúmeros efeitos elétricos gerados e o equipamento de ensaio para realizar ensaios de SEV, que gera correntes e tensões. Uma subestação em funcionamento, gera Campo elétrico e campo magnético, para que possamos saber o alcance dessa influência temos que fazer ensaio. Além dessa contribuição nós temos ainda os potenciais de passo e toque transferíveis para objetos metálicos.
Já em relação aos ensaios geoelétricos que serão realizados, o equipamento a ser utilizado vai emitir correntes elétricas de forma semiesférica e tensões inseridos ao solo-(V=RI), que vai sofrer a influência da subestação energizada, das potências espontâneos “SP” e com isso grande parte da corrente injetada será dissipada e com isso teremos medições incertas e imprecisas. A profundidade da corrente inserida pelo equipamento deve adotar o parâmetro conservativo de AB/4.

Uma malha de aterramento está sujeita a problemas que podem ser oriundos de sua construção ou ainda fruto de uma manutenção que pode romper o cabo ou a conexão de aterramento, mas se isso acontecer como identificar o local do problema para tomar as ações corretivas cabíveis?

Embora ensaios elétricos, como teste de continuidade por loop, possa identificar que exista uma não continuidade para fins de dissipação de correntes para a malha de terra, não é possível identificar com exatidão em que mesh da malha houve o rompimento

Um local gramado apresenta uma beleza visual e urbanística ao ambiente, além de uma maior valorização, integração ambiental e melhoria do ar e temperatura. Mas, existe vantagem em colocar GRAMA em subestação?

Nos deparamos constantemente com problemas em linha de transmissão e subestações, e seria interessante se houvesse um parâmetro que definisse um plano de manutenção para as transmissoras de energia, levando em consideração a sua capacidade operativa de longa duração e que abrangesse também subestações, em especial os
transformadores.

Houve contratação da empresa para a realização do laudo de malha de aterramento da subestação. A solicitação, embora clara, não é específica, sendo um ponto de extrema importância saber a finalidade do ensaio a contratar.

A grande necessidade é entender o comportamento que uma malha de uma subestação assume quando atingida por uma corrente em frequência industrial e quando isso ocorre com correntes de descargas atmosféricas, que tem um formato impulsivo. Essa análise ainda deve considerar os parâmetros elétricos do solo, com a permissividade, condutividade e os campos elétricos e magnéticos que são originados. Quando a malha é atingida por uma corrente em frequência industrial, ela assume um comportamento resistivo, já no caso de uma corrente oriunda de descargas, o seu formato é impulsivo e a corrente tem um espectro de frequência que pode ir de Hz a MHz. Nessas condições os efeitos capacitivo e indutivo tornam-se significativos para a devida análise do sistema de aterramento.

Vivemos na era da evolução tecnológica também na área elétrica, e com isso possuímos subestações monitoradas, sensores de controle diversos, data center cada vez mais potentes, painéis eletrônicos e tudo isso aterrado, mas, se estão aterrados porque estão queimando?

Em tais situações é recomendável um estudo de aterramento para que soluções assertivas sejam apontadas, mas queremos apontar um dos maiores problemas que costumam ocorrer, devido à malha de aterramento, projetada para curto-circuito e corrente de descargas atmosféricas, ser conectada diretamente para aterramento desses equipamentos. Esse é o ponto a ser abordado como aterrar esses equipamentos?