O anodo de sacrifício é justamente o metal que será oxidado para garantir que as outras peças metálicas fiquem conservadas. Por isso, o seu funcionamento é muito simples: esse metal perde elétrons para que outros metais da embarcação ou solo fiquem conservados, mesmo quando expostos ao ar, à água do mar e corrosões.

TIPOS DE ANODO E APLICAÇÃO

ALUMÍNIO – São aplicados em estruturas metálicas imersas em água do mar.
MAGNÉSIO – Aplicados em estruturas metálicas imersas em água doce, de baixa resistividade ou enterradas em solo com resistividade até 3000 ohms
ZINCO – S aplicam em estruturas metálicas imersas em água do mar ou enterradas em solo com resistividade até 1000 ohms

Com certeza a primeira coisa que todo o investidor ou pessoa envolvida com o custo quer saber é, “quanto custa?” Na nossa pesquisa feita essa semana, o preço do cabo de cobre nú de 50mm² 7 fios 3mm² estava custando R$ 38,50 e o aço cobreado de 50mm² com 30% IACS R$ 26,00.

Antes de começarmos a abordar sobre o assunto, queremos deixar explícito que a nossa abordagem não está vinculada ao fabricante do produto, ou atende à alguma solicitação que tenha cunho financeiro para a publicação do documento, entretanto a nossa abordagem é fruto de um trabalho que estamos desenvolvendo para um cliente que precisa reduzir o seu custo com a malha de aterramento em pelo menos 18%

Quando falamos de corrosão em sistema de aterramento, devemos analisar e estudar as características do solo e a dependência da frequência de seus parâmetros elétricos (resistividade e permissividade). As propriedades elétricas do solo, que variam substancialmente com a localização geográfica e a época do ano, afetam consideravelmente o sistema de aterramento, junto assim como as propriedades do próprio eletrodo de aterramento em sua composição e eficiência.
O aterramento de uma usina solar deve considerar que, a existência da estrutura metálica das estacas cravadas ao solo que serão conectadas a eletrodos de aterramento, seja de cobre nu ou aço cobreado, quando da interligação entre os materiais e por não existir uma fusão molecular entre os materiais, nós teremos a médio ou longo prazo uma corrosão no sistema de aterramento pela (DDP) diferença de potencial entre os materiais.

Uma malha de aterramento está sujeita a problemas que podem ser oriundos de sua construção ou ainda fruto de uma manutenção que pode romper o cabo ou a conexão de aterramento, mas se isso acontecer como
Identificar o local do problema para tomar as ações
corretivas cabíveis?

Embora ensaios elétricos, como teste de continuidade por loop, possa identificar que exista uma não continuidade para fins de dissipação de correntes para a malha de terra, não é possível identificar com exatidão em que mesh da malha houve o rompimento.

É nessa situação que o ensaio geofísico de GPR pode ser aplicado, hoje com um parâmetro normativo que o regula a norma ASTM D6429 − 23. O radar de penetração no solo é uma técnica de reflexão que utiliza ondas eletromagnéticas (EM) de alta frequência (de 10 a 3000 MHz) para adquirir informações subsuperficiais. Um transmissor gera um pulso curto de energia EM que é irradiado para o solo. A energia é refletida de volta para a antena receptora a partir de interfaces com um contraste suficiente nas propriedades EM.

Em um trabalho em desenvolvimento para uma grande companhia de Metroferroviário, nos deparamos com a situação de desenvolver um trabalho em conjunto com o pessoal de automação e a nossa parte é identificar o problema do aterramento.

A instalação possui inúmeros problemas de ruídos, desligamentos e queimas de equipamentos e para aplicar uma ação corretiva, após análises, definimos implementar uma EMC, compatibilidade eletromagnética, com a qual resolveríamos o problema de EMI (energia eletromagnética) que está ocorrendo nos dispositivos eletrônicos. Essa aplicação e solução conjunta envolveu: Um projeto adequado, instalação, distribuição de cabos, blindagens e aterramento, sendo um terra de sinais em alta frequência, e terra de equipamentos estrutural.

Em uma usina fotovoltaica de 10 MW em MG, após o ensaio das SEV-sondagens elétrica vertical com um termômetro com abertura de 16 e 32 metros, o projeto dimensionou uma malha com 15km de cabo de cobre de 50mm², baseado nos ensaios, na interpretação dos resultados e elaboração do relatório.

Diante dos resultados foi solicitado pelo cliente um ensaio com resistivimetro e com técnicas de geofísica para a mesma usina