TERMOGRAFIA COM DRONE

Termografia é o método de medição de temperatura, sem contato, que possibilita a formação de imagens térmicas (chamadas termogramas) de um componente, equipamento ou processo, a partir da radiação infravermelha emitida pelos objetos.

Porém, assim como a termografia, possui normas ABNT para a sua regulação e parâmetros técnicos de execução. A inspeção termográfica aérea por drone também deve ser executadas de acordo com parâmetros técnicos da IEC TS 62446/2017, essa forma eficiente e rápida de capturar e analisar imagens térmicas em grandes aéreas como usina solar, parques eólicos, etc.

O uso do Drone especifico com equipamentos para termografia, deve ser realizada por profissionais qualificados e com equipamentos que atendam as exigências técnicas normativas estabelecidas.

CONDIÇÕES AMBIENTAIS PARA INSPEÇÃO COM DRONE

Para a realizaçaõ de uma inspeção termografica com Drone, devem ser obedecidas as exigencias minimas quanto as condições ambientais que abaixo são definidas, de acordo com a norma técnica vigente

PARÂMETRO	LIMITES DEFINIDOS
Irradiância	Mínimo de 600 W/m2 no plano do módulo fotovoltaico para inspeção do módulo fotovoltaico A corrente de funcionamento medida deve ser de, no mínimo, 30 % da corrente nominal do sistema dentro do trajecto de corrente inspeccionado (normalmente > 30 % da placa de identificação do módulo fotovoltaico Isc em STC (é normalmente igual a > 300 W/m²no plano dos módulos fotovoltaicos) para inspecção de outros componentes eléctricos (por exemplo, cabos, conectores, ligações). Recomenda-se para inspeção > 600 W/m2. OBS: String simples sem conexão paralela: 30% da corrente STC Isc. Isc deve ser retirado da placa de identificação do módulo fotovoltaico e não deve ser medido em usinas fotovoltaicas.
Velocidade do vento	Máximo de 4 bft ou 28 km/h
Cobertura de nuvens	Máximo de 2 octa de céu coberto por nuvens cumulus

APLICAÇÃO DO DRONE EM USINA SOLAR

A inspeção termográfica é um campo dinâmico que se adapta conforme as tecnologias de módulos e anomalias térmicas evoluem. Módulos bifaciais, módulos de película fina e módulos de células cortadas pela metade exibem padrões e comportamentos térmicos exclusivos, essa variabilidade implica que a lista de anomalias fornecida não é exaustiva e ressalta a importância da expertise solar de um provedor em seu processo de seleção.

a termografia não apenas mede diferenças de temperatura, mas mostra padrões distintos de anomalias que dão suporte à identificação de problemas. Essa tecnologia revela várias condições do módulo, destacando padrões térmicos distintos que indicam anomalias específicas, como caixas de junção aquecidas ou suspeita de PID.

Embora os termos usados possam variar, aqui está uma lista de anomalias comuns encontradas durante inspeções termográficas de drones. É importante notar que a termografia deve andar de mãos dadas com uma análise de imagem RGB (visual regular).

O motivo é que imagens visuais regulares frequentemente fornecem informações sobre as causas raiz das anomalias. É essencial saber se os pontos quentes são causados por sujeira ou se existem problemas reais de qualidade do módulo no local.

IDENTIFICAR A CAUSA RAIZ

Embora possa existir uma grande variedade anomalias a inspeção termográficas consegue identifica-la de forma detalhada e pontual, mas para tanto a analise deve ser feita por um técnico qualificado. As Imagens visuais, assim como a frequência de anomalias, fornecem mais informações que levam à identificação das causas raiz. Vamos ver abaixo as anomalias e a causa raiz que podem fazer com que não as conformidades ocorram:

ANOMALIAS	CAUSA RAIZ
String em curto circuito	Verifique o módulo e o bypass e diodos para o funcionamento adequado sob polarização reversa.
Módulo com células sombreadas por sujeira	A limpeza de módulos fotovoltaicos é altamente recomendado em um futuro próximo para evitar danos ao módulo fotovoltaico
Módulo de filme fino com vidro frontal quebrado	Padrão semelhante aos módulos em curto-circuito, com PID, defeitos celulares e incompatibilidade. Às vezes, apenas células quebradas são aquecidas. Nas primeiras semanas após a quebra, um módulo com vidro quebrado pode apresentar comportamento térmico normal
Caixa de junção de módulo aquecido	A diferença de temperatura aumenta com a carga causada pelo aumento da resistência de contato dentro a caixa de junção. Alternativamente, pode ser causado por diodos de bypass de baixa resistência que carregam um corrente significativa, embora devam ser polarizados na direção inversa
Módulo de filme fino com vidro frontal quebrado	A resistência de isolamento é perdida. Padrão semelhante aos módulos em curto-circuito, com PID, defeitos celulares e incompatibilidade
Aquecimento de módulo individual	Módulo 'Circuito aberto - Problema com caixa de junção ou Ativação de todos os três diodos'
Cadeia de módulos aquecidos correspondendo a uma corda	Secundário ao sombreamento arbóreo Secundário ao sombreamento permanente
Aquecimento da String	Um módulo ausente pode fazer com que toda a string aqueça se ela não tiver sido reconectada corretamente

Entender a causa do aquecimento de um módulo — seja por exemplo, por sombreamento ou um problema não identificado — impacta significativamente as intervenções necessárias. Além disso, a profundidade dos dados melhora a qualidade das informações disponíveis.

EQUIPE TECNICA E EMPRESA ESPECIALIAZADA

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