Aterramento da base de uma torre de aerogerador é constituído pelas armaduras da fundação interligadas a anéis de aterramento, de cabo de cobre nu ou de aço cobreado, sendo pelo menos um anel embutido na fundação da torre e interligado às armaduras de aço, e pelo menos um anel externo, diretamente enterrado no solo, a cerca de 1 m do perímetro externo da fundação.
Este aterramento da base da torre deve estar interligado com o aterramento do poste de transição da RMT por meio de um condutor diretamente enterrado no solo, lançado no fundo da vala de cabos de média tensão que vêm da RMT; caso não consiga alcança um valor de aterramento estipulado em projeto deve se adotas as seguintes ações: Incluir um anel de aterramento no perímetro do cubículo de manobra e do transformador, quando existente no lado externo da base da torre; e acrescentar um ou dois condutores radiais (contrapesos) para a melhoria do desempenho do aterramento frente a descargas atmosféricas.
A empresa FAW7 iniciou as suas atividades de execução de aterramento de aerogeradores, quando da sua contratação pelo consórcio MGT para a execução do aterramento de 180 aerogeradores da GE e dali para a frente realizou inúmeros serviços num total de mais de 900 aterramento de aerogeradores.
Aterramento Rede de Média Tensão (RMT)
Em todo trechos da RMT aérea com ou sem cabo para-raios, devem ter aterramentos ao longo da sua extensão principalmente em pontos específicos, como instalação de para-raios de linha,em transições de rede aérea para rede subterrânea e em postes de transição para torres de aerogeradores ou torres anemométricas.
A RMT aérea pode conter, em toda a sua extensão ou apenas parcialmente, um condutor de aterramento enterrado ao longo da sua faixa de passagem. Este condutor constitui o elemento de integração dos aterramentos dos subsistemas existentes ao longo do trecho, como para-raios de linha, postes de transição para torres etc.
Aterramento da RMT Subterrânea
O aterramento pode ser feito por um condutor nu lançado no fundo da vala ou dentro do duto dos cabos de média tensão, ou pela blindagem dos cabos de média tensão, se, neste caso, ela for aterrada nas duas extremidades.
Aterramento da Subestação e Predios Administrativos
No cálculo da distribuição das correntes de falta para a terra no sistema de aterramento, para a determinação da parcela de corrente de malha que produz as tensões de passo e de toque na área da subestação, devem ser considerados, além dos cabos para-raios e das torres da linha de alta-tensão conectada à subestação, as eventuais interligações com o sistema de aterramento da linha de média tensão e de torres de aerogeradores, que constituem caminhos adicionais para a dissipação de parcelas da corrente de falta para a terra no barramento de alta da subestação.
Frequentemente, os prédios administrativos do parque eólico são vizinhos da subestação coletora. Neste caso, os aterramentos destas edificações devem ser considerados parte integrante do sistema de aterramento da subestação, aplicando-se a eles os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15751.