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Med. de Resist. com Terrometro de Alta Freq.

Descrição

Em parques eólicos é fundamental o uso de alguns equipamentos e procedimentos de medição, dentre eles:

Equipamento – O equipamento adequado para realizar as medições de resistência de aterramento. De acordo com a norma IEEE81/1983 no item 12.6, para grandes instalações, o equipamento a ser usado deve ser o terrômetro de alta frequência 25Khz.

Procedimentos – Além do uso do equipamento adequado é fundamental que procedimentos como as distâncias estabelecidas, pontos a serem evitados e métodos a serem aplicados, sejam seguidos.

Parques eólicos são as maiores instalações de geração de energia, em termos de área:

– Diversos subsistemas frequentemente interligados em um mesmo sistema de aterramento – aerogeradores, rede de média tensão e subestação coletora ao sistema de aterramento distribuído.

– Áreas descampadas em determinadas vezes muito expostas à incidência de raios, torres anemométricas muito altas, que inclusive propiciam a formação de descargas terra-nuvem, solo de resistividade elevada as quais dificultam a obtenção de um bom aterramento e interligações por linhas aéreas de média tensão.

O sistema de aterramento de um parque eólico pode ser analisado do ponto de vista dos seguintes valores:

a) Impedância Impulsiva: Resposta do aterramento a um impulso de corrente, tal como o caracterizado por uma descarga atmosférica. e impedância que o aterramento apresenta em t = 0+, imediatamente após a injeção da corrente do raio.

b) Resistência de Dispersão: Válida para baixas frequências, como é o caso de um curto-circuito para a terra na rede de média tensão. Também pode ser vista como a resistência que a cauda do impulso enxerga, após o transitório associado à frente de onda do raio.

c) Impulsos de corrente normalizados para a 1ª descarga do raio: IEEE C62.45/2002 – 8/20 us. IEC 61312-1/2002 – 10/350 us.

d) Energia contida no impulso 10/350 us >> do que a do 8/20 us: A carga total (amperes/segundo) associada a um impulso 10/350 é 17 vezes superior à associada ao impulso 8/20.

e) Norma IEEE C62.41-2-2002: equivalência de conteúdo de energia para 10/350 us, dividindo por 10 o valor de pico do impulso de 8/20 us. Protetores que foram desenvolvidos para uma corrente de impulso de 100 kA na curva 8/20 possuem a capacidade de descarregar correntes de 10 kA na curva 10/350

f) Impulso 10/350 X Senóide de 25 kHz: A senóide de 25 kHz tem período (T = 1/freq.) de 40 µs e situa-se em torno da média da faixa de 1 a 40 kHz, onde concentra-se o maior conteúdo de energia dos impulsos padrão. Tanto a senóide de 25 kHz como o impulso 10/350 µs levam os mesmos 10 µs para atingir o valor de pico.

O comportamento da corrente elétrica, deve ser analisado do ponto da penetração ou profundidade que atinge no sistema de aterramento. Outro ponto a ser ponderado e analisado é o retorno e a dissipação dessa corrente no sistema de aterramento.

Todos os pontos listados acima são cobertos pela FAW7, em caso de dúvidas ou demandas, contate-nos.

Informações

Medição da Resistividade do Solo As Normas IEEE81 e a NBR 7117/2012 definem os requisitos para medição da resistividade e determinação da estratificação do solo e estabelece a seguintes métodos: – Amostragem física do solo; – Método de variação da profundidade; – Método dos dois eletros; – Método dos quatro pontos. Tratamento do Solo com despolarizante Para melhorar e reduzir a resistência do solo, podem ser aplicados compostos a base de bentonita ou silicatos, que diminuem a resistividade do solo. Produtos como o Fastgel, Fastsys e Gem são eficazes para tais situações. Já em situações com elevadas resistividades, recomenda-se o tratamento de todo eletrodo com um composto a base de silicato, mais eficiente para esses casos. Tratamento do Solo para Parques Eólicos Inicialmente construídos perto do litoral em locais de formação arenosa, normalmente possuem altos valores de resistividade. Em um segundo momento, indo em direção ao interior do país, em lugares rochosos, manteve-se o desafio pela grande variação de resistividade. Dentro de um mesmo parque, diferentes bases/fundações tem valores completamente distintos, o que exige uma solução/tratativa customizada para cada equipamento. Novamente os compostos a base de silicato são de grande ajuda para balancear os valores e lastrear a execução do aterramento. A FAW7 conduziu a análise e execução de aterramento em mais de 500 fundações de aerogeradores no Brasil.