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Parque Eólico

Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). A conversão em energia se dá pelo emprego das turbinas, mais conhecidas como aerogeradores. Outros ativos como RMT (Rede de Média Tensão) e Subestação compõem a usina e linhas de transmissão conectam o ativo ao SIN.

Segundo dados da ABEEólica de Outubro/2020, a capacidade instalada de geração eólica no Brasil é aproximadamente 17 GW. São mais de 8.000 aerogeradores em operação, distribuídos em 660 parques eólicos em 12 estados. O vento já é a segunda maior fonte de energia do Brasil, com 9,8% da capacidade total brasileira.

Normas de sistema de aterramento

A tendência global de redução de combustíveis fósseis nas matrizes energéticas mundo afora impulsionou as fontes renováveis como Wind e Solar. No entanto, quando o assunto era aterramento, tínhamos que recorrer a uma série de normas IEC 61400 elaboradas para Wind. Hoje no COBEI -CE 03:102.01 está tramitando o projeto de norma “Sistema de Aterramento para energia renovável que abrangeria as fontes acima.

Os parques eólicos sofrem com incidências de descargas atmosféricas, que ao longo de um ano podem gerar danos ao sistema de aterramento e SPDA. A norma IEC 61400-24 é específica para sistema de SPDA e parte de aterramento, mas por ser uma norma europeia não aborda a questão de Laudo, pois tal necessidade é característica do mercado nacional. 

A NBR 5419/2015 no item 7 alínea E, estabelece que fornecedores de energia devem ter a suas instalações inspecionadas a cada 12 meses, por um profissional ou empresa qualificado e competente, que deverá emitir um Laudo do sistema de aterramento e SPDA.

Aerogeradores, Subestação e RMT – Seletividade e proteção como um todo 

Um problema muito comum na construção de parques eólicos, quando o escopo é fracionado, é a falta de integração da Seletividade e Proteção. Normalmente temos três empresas, cuidando de partes distintas que no fim se interligam e compõe o BOP Elétrico.

Subestação, RMT e Aerogerador na prática estão integrados, mas se suas proteções foram consideradas de forma individual e quando há ocorrência, derivada de descargas atmosféricas, curto circuito em cubículos, para-raios, muflas, etc. quem seria o responsável? A melhor solução é delegar para uma empresa especializada que faça a análise do projeto e dos ativos sob a mesma perspectiva.

 

Teste de continuidade em pás  de aerogerador

O problema da proteção contra raios nas pás da turbina eólica é conduzir a corrente elétrica com segurança do ponto de fixação ao cubo, de tal forma que a formação de um arco elétrico dentro da lâmina seja evitada. Isso pode ser conseguido desviando o raio corrente do ponto de fixação ao longo da superfície até a raiz da lâmina, usando condutores fixados à superfície da lâmina ou dentro da mesma. O teste de continuidade elétrica permite inspecionar, de forma segura, se o condutor de aterramento interno irá conduzir as correntes oriundas de raios ao sistema de aterramento para a devida dissipação a malha de terra.

 PARQUE EÓLICO3

NR-10, Prontuário das instalações elétricas

 

A  NR-10 diferente de uma norma ABNT é Lei, ou seja, o seu cumprimento é obrigatório. O item 10.2.4 determina que  estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas (PIE). 

 

A FAW7 já implementou o PIE nos seguintes locais: 

 

  • Complexo Eólico Modelo;
  • Complexo Eólico Fonte dos Ventos;
  • Complexo Eólico Cristal;
  • Complexo Eólico Corredor Sernandes;
  • Usina Fotovoltaica Ituverava; 
  • Usina Fotovoltaica Horizonte.

 

Portfólio FAW-7

 

FAW-7 atua tanto na construção quanto após e executa os seguintes serviços no segmento de Wind:

 

  • Estudo, projeto de aterramento e as medições de resistividade do solo com resistivimetro;
  • Aterramento das fundações dos aerogeradores, rede de média tensão e malha de aterramento da subestação;
  • Comissionamento do sistema de aterramento dos aerogeradores, da subestação e linha de transmissão;
  • Ensaios no sistema de aterramento e SPDA para emissão do “Laudo de SPDA”; 
  • Atendimento a situações de queimas  e sinistros para identificar as causas e indicar as ações corretivas;
  • Ensaios na linha de transmissão que são exigidos pela ONS;
  • Ensaios obrigatórios na subestações atendendo as normas vigentes;
  • Elaboração do mapa de risco e projeto de MPS (medidas de proteção contra surtos) de acordo com a NBR 5419/2015;
  • Implantação do sistema de proteção contra fogos e chamas na casa de comando da subestação, conforme exigências na NBR 13231/2015 e Corpo de Bombeiros.
  • Ensaios de impedância de aterramento;
  • Teste de continuidade entre malhas;
  • Ensaio das tensões de Passo e Toque;
  • Análise do projeto e memorial de cálculo da malha de  aterramento; 
  • Análise e inspeção do mapa de risco e identificação de não conformidades;
  • Orientação para implementação das ações corretivas de  acordo   com   as  exigências técnicas e das normas (IEEE 80/2012, IEEE 81/2012,  NBR 1549/2012 e NBR 5419/2015).

 

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